A compra de um imóvel é o sonho de muitos brasileiros por representar segurança familiar e uma garantia financeira, especialmente em momentos de crise. Uma das formas de fazer a aquisição é por meio do programa Minha Casa, Minha Vida — e você já viu as novas regras implantadas em 2025?
As mudanças permitiram o ingresso de mais famílias, fomentando o mercado imobiliário e o acesso à moradia digna. Por isso, para quem pensa em comprar um apartamento, esse é um bom momento para entender melhor o que mudou no programa.
Se esse é o seu caso, continue a leitura e confira as novidades apresentadas pelo Minha Casa, Minha Vida!
Novas regras para as faixas 3 e 4 do Minha Casa, Minha Vida
A criação de uma nova faixa de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida foi a principal alteração no programa, aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, foram feitas mudanças nas faixas já existentes.
Para entender melhor, saiba que o programa habitacional era organizado em três faixas principais, segmentadas conforme a renda familiar. Cada grupo recebia condições distintas de financiamento imobiliário e subsídio, visando atender preferencialmente a famílias de baixa renda.
Com a inclusão de uma quarta categoria, a faixa 4, o alcance do programa aumentou. Não por acaso, o novo grupo enquadrado no programa é chamado de “Minha Casa, Minha Vida — Classe Média”.
As alterações implementadas para as faixas 3 e 4 foram pensadas para equilibrar melhor o custo do crédito com a capacidade de pagamento dos beneficiários. Ainda, elas apoiam a meta que o Governo Federal tinha de permitir a contratação de 2 milhões de moradias até 2026.
Segundo os dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social, até o final de 2024, o objetivo já havia sido cumprido em mais de 60%. Em fevereiro de 2025, a meta foi elevada para 2,5 milhões de contratações de moradias.
Acompanhe mais detalhes sobre as novas regras do Minha Casa, Minha Vida para os grupos 3 e 4!
Como ficou a faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida?
Na faixa 3, que atende a famílias com renda entre R$4.700,01 a R$8.600,00, a principal novidade é a elevação do teto do valor financiável. Segundo as novas regras do Minha Casa, Minha Vida, ele passou a ser de R$350.000, permitindo o acesso a imóveis de padrão intermediário.
As taxas de juros, por sua vez, foram mantidas em até 8,16% ao ano, considerado um patamar competitivo quando comparado às linhas de crédito imobiliário convencionais. Apesar disso, não há subsídio nessa faixa.
Desse modo, as famílias cuja renda se enquadra no teto da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida podem adquirir imóveis de alta qualidade. Esse é o caso dos apartamentos disponíveis no Vivaz Prime Vila Nova Cachoeirinha, por exemplo.
Como ficou a faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida?
Já a faixa 4, criada pelas novas regras do Minha Casa, Minha Vida, destina-se às famílias com renda entre R$8.600,01 e R$12.000,00. Esse grupo passou a contar com a possibilidade de financiar imóveis de até R$500.000,00, incluindo casa e apartamento na planta.
A taxa de juros para a faixa gira em torno de 10% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), patamar considerado competitivo frente às linhas de mercado. Além disso, aqui existe a possibilidade de parcelar o financiamento em até 420 meses (35 anos).
Por esse motivo, é possível utilizar o programa para comprar um imóvel de alto padrão e, ao mesmo tempo, obter boas condições de pagamento. Um exemplo de empreendimento que se enquadra na faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida é o Vivaz Prime Alto da Boa Vista.
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Mudanças no programa habitacional do Governo Federal para faixas 1 e 2
As novas regras do Minha Casa, Minha Vida também se voltaram às faixas 1 e 2. Elas receberam ajustes nas taxas de juros, no teto de subsídio e no valor máximo do imóvel financiável.
Na faixa 1, dedicada às famílias com renda até R$2.850,00, a taxa de juros mínima de 4% ao ano foi mantida, mas houve um aumento do percentual de subsídio. Agora, ele pode cobrir até 95% do valor do imóvel.
Por outro lado, a faixa 2, destinada aos grupos com renda entre R$2.850,01 e R$4.700,00, manteve o subsídio máximo em R$55.000. Porém, o teto do valor do imóvel foi readequado para R$264.000,00. As taxas de juros variam entre 4,75% e 7% ao ano, mantendo o crédito acessível.
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Tabela do Minha Casa, Minha Vida
Conforme você aprendeu, as mudanças no programa habitacional do Governo Federal atingiram diferentes grupos familiares. As novas regras do Minha Casa, Minha Vida aumentaram a lista de possíveis beneficiários e os benefícios disponíveis.
Observe como ficaram as regras para cada grupo!
Faixa | Renda familiar mensal (R$) | Juros anuais (%) | Valor máximo do imóvel (R$) | Subsídio máximo | Observações |
1 | até 2.850,00 | 4,00% a 4,75% | até 190 mil | até 95% do valor do imóvel | destinada a famílias de baixa renda; teto de subsídio elevado para maior inclusão. |
2 | de 2.850,01 a 4.700,00 | 4,75% a 7,00% | até 264 mil | até R$ 55.000 | juros reduzidos; subsídio menor que na faixa 1. |
3 | de 4.700,01 a 8.600,00 | até 8,16% | até 350 mil | não há subsídio | condições de financiamento facilitadas em relação ao mercado. |
4 | de 8.600,01 a 12.000,00 | aproximadamente 8% + TR | até 500 mil | não há subsídio | foco na classe média; inclui imóveis na planta e prazo de até 420 meses. |
Neste conteúdo, você conheceu as novas regras do Minha Casa, Minha Vida e aprendeu como essas mudanças podem beneficiar uma parcela maior da população. Agora você já sabe as normas para fazer parte do programa habitacional do Governo Federal.
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