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Confira o que é a taxa Selic, como interfere na economia brasileira e qual é o seu impacto na jornada de compra.

Taxa Selic: como esse índice impacta na compra do imóvel?

29/01/2024 | Min | Vivaz Residencial

A taxa Selic sofre movimentações ao longo dos anos e sempre interfere em importantes transações e ciclos da economia brasileira. Isto porque é utilizada como referencial para o maior dos ajustes no mercado.

Em relação à compra de imóveis, não seria diferente. Pois além de afetar o consumo no País, a taxa Selic também é responsável por transformações essenciais que afetam diretamente os financiamentos imobiliários, a valorização e as mudanças nas linhas de crédito.

Confira, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre a taxa Selic, de forma simplificada e objetiva para seguir na sua jornada de compra

O que é taxa Selic e qual é a sua função?

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, ou seja, ela funciona como o principal índice que serve de base para o cálculo dos juros no Brasil.

Além disso, é um dos destaques dentre as ferramentas de controle da inflação, o que reflete nos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Portanto, todas as movimentações da Selic impactam diretamente as taxas de juros praticadas nos mercados financeiro e imobiliário, enquanto também é utilizada nos empréstimos feitos entre os bancos, bem como nas aplicações em títulos públicos federais.

A Selic recebeu esse nome por conta do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, um sistema administrado pelo Banco Central (BC), a partir do qual são realizadas as negociações dos títulos públicos federais.

E assim, a taxa média registrada nas operações que são feitas todos os dias nesse sistema é chamada popularmente de “taxa Selic” e cada alteração no seu patamar dita rumos diferentes para o mercado financeiro e imobiliário no Brasil.

Como e quando é definida a taxa Selic?

A taxa Selic funciona como estímulo à atividade econômica e também como um instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC).

Dessa forma, ela é definida e anunciada pelo Comitê de Política Econômica (Copom), um órgão do Banco Central, formado pelo seu presidente e outros diretores.

O Copom que se reúne a cada 45 dias para decidir uma Selic “meta” prévia, que vai vigorar no próximo mês e meio. Então, por dois dias seguidos, num total de 8 encontros anuais, é discutida a definição da taxa de juros, com base no contexto atual, bem como nas expectativas sobre o futuro da economia brasileira.  

De acordo com o Banco Central, nestes encontros, os participantes:

  • Assistem a apresentações técnicas;
  • Avaliam as condições de liquidez;
  • Discutem sobre a economia global na totalidade;
  • Consideram quais são os principais riscos atuais;
  • Procuram compreender quais são as perspectivas para a economia brasileira;
  • Buscam entender o comportamento dos mercados.

Após a avaliação de todas essas informações, os membros participam de uma votação sobre os rumos da Selic “meta”, para lançar a taxa efetiva oficialmente. A seguir, é concluída a decisão final do Copom, a partir de um comunicado que é divulgado online.

Por fim, vale lembrar que o Banco Central tem como objetivo criar ações no chamado “mercado aberto” para garantir que a taxa efetiva se mantenha no patamar proposto.

Assim, o BC compra e vende títulos públicos federais, todos os dias, para aumentar ou diminuir suas ofertas, com a finalidade de manter os juros próximos do valor definido pelo Copom.

Leia também: Conheça a diferença entre consórcio e financiamento imobiliário

Como a taxa Selic interfere na economia?

Como o objetivo central é assegurar a estabilidade da economia e evitar mudanças bruscas de preço, como em décadas passadas quando o Brasil passou por hiperinflação, por exemplo, a finalidade é evitar perda do poder de compra da moeda nacional, no caso, o real.

Assim, o governo tenta manter a inflação num patamar saudável, logo, a ação principal é influenciar a quantidade de dinheiro que circula na economia.

Movimentação da taxa Selic nos últimos meses, de 2022 a 2023.
Confira a movimentação da taxa Selic nos últimos meses, de 2022 a 2023. Fonte: InfoMoney

Portanto, quanto mais recursos estiverem disponíveis, maior é a tendência das pessoas consumirem. Dessa forma, quando aumenta a demanda por produtos e serviços, automaticamente os preços sobem. E vice-versa.

Então, a Selic atua como a  principal ferramenta do Banco Central para controlar o volume de recursos em circulação, o que determina quando a economia está aquecida ou não.

Leia também: Score de crédito: o que é e como aumentá-lo!

Como a taxa Selic impacta na compra de um imóvel?

A Selic é um referencial indispensável para calcular o custo das linhas de crédito, e assim, a sua movimentação transforma totalmente os cenários.

Taxa elevada

A partir do momento em que a taxa está elevada, os juros ficam mais altos, e portanto, fica mais caro utilizar uma linha de crédito. Tanto para o comprador quanto para as empresas.

Ou seja, o custo dos empréstimos e financiamentos imobiliários para a compra dos imóveis se tornam menos atrativos e mais custosos. O que diminui a procura e automaticamente diminui a demanda no mercado imobiliário.

Queda na taxa

O contrário também acontece: quando a taxa sofre queda ou está abaixo da meta, os juros se tornam mais baixos.

Então, as linhas de crédito ficam mais baratas e o custo dos empréstimos e financiamentos fica mais favorável, pois o consumo está sendo estimulado. E assim, a economia se aquece.

Valorização

Além disso, é importante lembrar que a queda na taxa Selic também pode influenciar a valorização das propriedades.

Isto porque, com taxas de juros mais baixas, os investidores passam a buscar alternativas de investimento. E então, podem considerar o mercado imobiliário como uma opção mais atrativa em comparação com investimentos de renda fixa.

Então, o aumento na demanda por imóveis como investimento pode contribuir para a valorização dos seus preços.

Setor da construção civil

A construção civil também é afetada pela Selic, pois, com a taxa em queda, quando os custos de financiamento diminuem, as construtoras e incorporadoras, como a Vivaz, podem expandir suas operações.

Novas possibilidades como esta podem gerar muitos novos empregos, e portanto,  impulsionam o crescimento do setor. Além de que, também pode resultar em uma maior oferta de imóveis no mercado.

Como a queda da taxa Selic pode influenciar no financiamento imobiliário? 

Como exemplificado anteriormente, quando a taxa Selic diminui, é bastante positivo para o momento de compra de uma propriedade. E assim, também é benéfico para quem opta por financiar seu apartamento. 

Assim, confira de forma resumida, quais são as vantagens que essa queda fornece quando o assunto é financiamento.

  • Taxas de juros menores: com a redução da Selic, as taxas de juros para quem financia também caem, e assim, o crédito torna-se mais acessível;
  • Incentiva o investimento em imóveis: a queda da taxa pode diminuir a atratividade de investimentos em renda fixa, como títulos públicos, direcionando investidores para o mercado imobiliário em busca de maiores retornos;
  • Parcelas do financiamento mais baixas: a partir da diminuição dos juros, as parcelas também sofrem uma queda, e portanto, o pagamento pode ser mais  suave para o orçamento familiar;
  • Estímulo à compra: pelas taxas de juros estarem menores, as condições também ficam mais atrativas, e assim, a demanda por crédito aumenta e acontece um maior estímulo à compra;
  • Mais estabilidade para o mercado imobiliário: a redução dos juros contribui diretamente para a fragilização do mercado, pois a partir de uma demanda maior, o setor fica estável;
  • Realização para quem sonha: com o aumento no poder de compra, a possibilidade de comprar o apartamento dos sonhos pode se tornar realidade, por meio de taxas mais baixas.

Agora é a sua vez!

Conheça os empreendimentos da Vivaz e verifique se este é o seu momento para comprar um imóvel e realizar a sua grande conquista! Faça uma simulação de financiamento e entre em contato conosco.

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