O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um recurso que pode ser utilizado como entrada na compra de um imóvel ou para amortizar parcelas de um financiamento habitacional.
No entanto, a partir de abril de 2024, uma nova modalidade foi introduzida.
Trata-se do FGTS Futuro, que permite que os depósitos posteriores também sejam considerados como parte da renda do trabalhador. Assim, é possível ampliar significativamente as possibilidades para a compra de um imóvel.
Quer entender o que é e como funciona o FGTS Futuro? Acompanhe este post!
O que é FGTS?
O FGTS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, é um benefício assegurado aos trabalhadores com carteira assinada no Brasil. Ele funciona como uma espécie de poupança compulsória, em que o empregador deposita mensalmente um percentual do salário do empregado em uma conta vinculada ao contrato de trabalho.
Além disso, os recursos depositados no FGTS não são descontados do salário. Esse dinheiro fica reservado e pode ser sacado em situações específicas, como demissão sem justa causa, aposentadoria e outras condições.
Então o principal propósito do FGTS é garantir uma proteção financeira ao trabalhador e auxiliar na formação de um patrimônio pessoal.
Além disso, você sabia que é possível utilizar o FGTS para comprar um imóvel? Saiba mais como usar o Fundo de Garantia para comprar seu novo apartamento.
O que é FGTS Futuro?
Agora que você já tem em mente o que é o fundo de garantia, é o momento de entender o FGTS Futuro. Trata-se de uma iniciativa que permite utilizar os depósitos que ainda serão feitos pelos empregadores na conta dos trabalhadores para compor sua renda.
Dessa forma, é possível utilizar parte dos depósitos futuros no FGTS para amortizar ou liquidar o saldo devedor do financiamento imobiliário em um prazo de até 120 meses
Logo, essa modalidade funciona como uma forma de garantia adicional.
Com isso, é possível aumentar a renda informada no momento da contratação do financiamento. Desse modo, há chances de conseguir um valor maior a ser financiado.
Leia também: Tabela SAC e PRICE: qual é a melhor opção para o financiamento?
Como ele funciona?
Legalmente, os empregadores depositam mensalmente 8% do salário do trabalhador na conta do FGTS.
Ao aderir ao FGTS Futuro para compra do imóvel, esses depósitos não são mais direcionados para a conta do fundo do trabalhador. Em vez disso, eles são voltados diretamente para o pagamento das prestações do financiamento habitacional.
Dessa maneira, os depósitos funcionam como um complemento da renda do profissional durante o período determinado — que pode ser de até 120 meses.
Isso pode ampliar o valor da parcela que pode ser assumida, que deve ser de no máximo 30% dos ganhos, e aumentar o valor do crédito disponível. Como resultado, ele facilita a conquista da casa própria.
Como aderir ao FGTS Futuro?
Se você se interessou pelo FGTS Futuro para comprar seu primeiro imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida, é essencial entender como aderir ao programa.
Inicialmente, o benefício está disponível para trabalhadores com carteira assinada que possuem uma renda mensal bruta de até R$ 2.640. Portanto, para quem se enquadrar na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida.
No entanto, o plano do Governo é expandir essa possibilidade para todas as faixas do programa, podendo incluir famílias com renda mensal de até R$ 8 mil.
Informações importantes!
Vale destacar que, até junho de 2024, não havia um cronograma definido para a liberação do benefício para as demais faixas de renda. Preenchendo os requisitos, o titular da conta vinculada do FGTS deve autorizar essa modalidade no momento da contratação do crédito habitacional.
Essa autorização pode ser feita de forma simples por meio do aplicativo do FGTS. É importante ressaltar que essa modalidade é opcional.
Porém, se a decisão não for tomada no momento da contratação do financiamento, não será possível aderir posteriormente, durante o período de pagamento. Ainda, o FGTS Futuro é válido somente para novos contratos a partir do início do programa. Logo, financiamentos antigos não poderão aderir ao benefício.
O que acontece em caso de demissão?
Uma das preocupações dos trabalhadores ao aderir ao FGTS Futuro é sobre o que acontece em caso de demissão. Na adesão ao FGTS Futuro, o profissional não poderá sacar o saldo da conta do FGTS que estiver comprometido com o financiamento do imóvel.
Isso porque os recursos disponíveis na conta do fundo de garantia são utilizados para reduzir a dívida do financiamento.
No entanto, a multa rescisória de 40% não é comprometida, já que ela é direito exclusivo do trabalhador.
Mais um ponto é que o Governo estabelece que existe um prazo de 6 meses antes que ocorra aumento na parcela do financiamento habitacional utilizando o FGTS Futuro em caso de demissão.
Para ilustrar esse cenário, suponha que o valor dos depósitos mensais do FGTS Futuro seja de R$ 200. Se ocorrer uma demissão do beneficiário, esse montante será somado ao saldo devedor do contrato após 6 meses do desligamento.
Por exemplo: uma família pagava R$ 500 por mês pelo financiamento habitacional, pois contava com os R$ 200 provenientes do FGTS Futuro. Após o prazo de 6 meses da demissão, o valor da parcela poderá aumentar para R$ 700 mensais.
O que muda com o FGTS Futuro?
Por fim, é importante ter em mente o que muda com o FGTS Futuro. Na prática, o recurso traz benefícios, especialmente às famílias de baixa renda, ao facilitar o acesso ao crédito habitacional.
Com o uso dos depósitos futuros do FGTS, essas pessoas podem se tornar mais elegíveis para financiamentos, pois os recursos adicionais são considerados na análise de crédito.
Essa maior inclusão ajuda a reduzir as barreiras financeiras, e ainda facilita para que mais pessoas possam ter acesso a moradia.
O FGTS Futuro também permite que as famílias obtenham financiamentos de maior valor, sem aumentar as parcelas mensais. Um fator que ajuda a manter a estabilidade nas finanças e permite que possam acessar melhores moradias, sem sacrificar outras necessidades financeiras.
Além disso, a possibilidade de utilizar o FGTS Futuro aumenta as opções disponíveis no mercado imobiliário. Com esse recurso, as famílias podem considerar imóveis de maior valor ou em melhores localizações, que anteriormente estavam fora do seu alcance financeiro.
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Você gostou de saber sobre o FGTS Futuro? Com esses conhecimentos, é possível avaliar a possibilidade de utilizar esse recurso na compra do seu imóvel MCMV.
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